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quinta-feira, 29 de julho de 2010

#Dia 29 - O Que Espero, os Sonhos e Planos para os Próximos 365 Dias

Planos. Sempre existem planos. Alguns são abandonados, outros aparecem, alguns são vagos, outros complexos.

O meu plano para daqui a um ano é simples: Estar pronto para embarcar para Londres, e lá ficar um tempo estudando, aprimorando e conhecendo mais a língua inglesa. Não sei se vou sozinho, se vou acompanhado. Não sei se ficarei por lá, não sei se será uma estadia rápida. Só sei que esta é a única certeza que posso dar para o ano que virá.

De resto, meus planos são tão transitórios que não merecem ser enumerados. De fato, fazer planos para algumas coisas é tão inútil que eu prefiro viver o acaso. O que vier, é lucro.

Que assim seja.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

7 Princípios Criativos da Pixar por John Lasseter

1. Nunca apareça com apenas uma idéia. "Não importa se você quer escrever um livro, desenhar uma peça de mobília ou fizer um filme animado: No começo, não inicie com apenas uma idéia - devem existir três.
"A razão é simples. Se um produtor aparece para mim com uma proposta de um novo projeto, geralmente ele ruminou sobre essa idéia específica por muito tempo. Isso o limita. Minha resposta sempre é: 'Volte novamente quando você tiver três idéias, e eu não quero uma boa e duas ruins. Eu quero três idéias realmente boas, das quais você não consegue decidir qual é a melhor. Você deve ser capaz de defender todas as três diante de mim. Então vamos decidir qual das idéias vamos concretizar.'
"O problema com pessoas criativas é que elas geralmente concentram toda sua atenção em uma idéia. Então, bem no começo do projeto, você limita suas opções sem necessidade. Cada pessoa criativa deveria tentar essa estratégia. Você ficará surpreso como essa exigência repentinamente o força a pensar sobre coisas que você não tinha considerado anteriormente. Através dessa separação, você repentinamente adquire novas perspectivas. E, acredite, existem sempre três idéias. Pelo menos."

2. Lembre-se da primeira risada. "Um grande problema no processo criativo está relacionado com o aprimoramento das idéias," alerta Lasseter. "Revisar, retocar, refinar é muito importante, mas leva um grande perigo.
"Se você possui uma história, uma piada, um pensamento que você escreve, ele perde seu efeito com o tempo. Ele se desgasta sozinho. Quando escuta uma piada pela segunda vez, você ainda ri com entusiasmo, da terceira e quarta vez um pouco menos, e quando escuta pela centésima vez, você a odeia.
"Eu digo para meus autores: 'Prestem atenção na primeira risada, escreva se for necessário.' Isso pode ser chato às vezes, mas é importante. Muitas vezes, coisas boas se perdem porque pessoas não puderam se lembrar como se sentiam quando escutaram a idéia pela primeira vez."

3. Qualidade é um grande plano de negócios. Ponto. "Existe uma regra crucial: sem concessões. Sem concessões em relação à qualidade - não importa as restrições de produção, de custo ou de prazo. Se você tiver uma idéia melhor, e isso significa começar do início, então é isso que você tem que fazer. "Em qualquer indústria criativa, a qualidade é o único plano de negócios que prevalece no final das contas. Muitos gerentes não conseguem compreender isso, mas os espectadores entendem. O processo só é finalizado quando o profissional criativo disser que está finalizado. “Isso não significa que não há pressão - existe pressão o tempo todo, não importa como - mas o criador individual sempre precisa ter a última palavra.”

3. É uma equipe, estúpido. "Uma das perguntas mais populares é sempre se grupos são mais criativos do que indivíduos. Minha resposta é: na maioria dos casos, é a equipe - desde que você siga algumas regras", diz Lasseter. "Como gerente, é minha tarefa abolir hierarquias. Não importa de forma alguma quem tem a idéia; é uma regra muito importante para nós. O grupo precisa ser honesto, direto e se esforçar para ajudar sinceramente o indivíduo criativo. Mas no fim, nada que o grupo diz é obrigatório".

5. A diversão invoca a criatividade, não a competição. "Existe a idéia de colocar duas pessoas, que não se suportam, dentro de uma sala, esperando que toda essa energia negativa leve a um resultado criativo. Eu discordo. Cooperação, confiança e diversão - essa é a forma", diz Lasseter. Ele enfatiza o complexo desafio administrativo para motivar com sucesso os empregados criativos e criar um clima propício para a criatividade. "Pessoas criativas precisam acreditar que todos os outros as apóiam na criação de um grande filme. Elas precisam acreditar que todas as pessoas envolvidas entendem o que elas falam. Pessoas criativas facilmente ficam entediadas, mal humoradas, um pouco difíceis de lidar. É necessário que seja divertido para eles, se preocupar com eles. As pessoas criativas só produzem um trabalho realmente bom se você desafiá-los criativamente. Eles têm que gostar do que estão trabalhando. Eles têm que estar muito orgulhosos do fato de que fazem parte de um projeto especial. Novamente, isso é tarefa do gerente. A cada vez, você tem que fornecer desafios criativos. Isso é difícil, mas ninguém disse que é fácil lidar com pessoas criativas.

6. O resultado criativo sempre reflete a pessoa no topo. "Gerentes ruins prejudicam o processo criativo," como John Lasseter sabe da sua experiência pessoal. Depois de chegar a seu emprego dos sonhos como animador nos Estúdios de Animação da Disney no final dos anos setenta, sua individualidade franca e suas extravagâncias criativas rapidamente criaram inimigos entre os medíocres gerentes médios da Disney. Em alguns anos, Lasseter se tornou vítima da política interna e foi demitido.
Comprometido com sua própria maneira, Lasseter se tornou um dos fundadores da Pixar em 1986. Vinte anos depois, depois da aquisição da Pixar pela Walt Disney Company, Lasseter retornou triunfante como diretor criativo nos dois estúdios de animação.
"Risadas, ser louco, perder a razão, agir de forma ridícula são trabalhos difíceis. Um gerente que espalhe seu mau humor e que proíba que seus funcionários se divirtam prejudica sua criatividade e, dessa forma, atrapalha a empresa. Eu o despediria. Um filme animado não é um negócio menos difícil. Eu não posso arriscar tanto dinheiro só porque um gerente que cedeu ao seu mau humor está prejudicando meus negócios."

7. Cerque-se de pessoas criativas nas quais você confie. Sendo um líder criativo realizado, John Lasseter dá alguns conselhos diretos aos seus líderes criativos juniores em aprendizado. "Traga apenas aqueles novos membros para sua equipe criativa, aqueles que você considere que seja, pelo menos, tão talentosos quanto você. Se eles também tiverem uma personalidade agradável e legal, melhor ainda.
A maioria dos gerentes não segue essa abordagem, já que são inseguros. Insegurança e criatividade não se dão muito bem. A maioria dos gerentes se cerca com bajuladores e, como resultado, as platéias veem filmes ruins." explica Lasseter.

...

O exemplo acima foi usado para a criação de personagens da Pixar, mas não há motivos para não usá-los em todo processo criativo.

Que assim seja.

(Texto original: 7 Creative Principles Of Pixar by John Lasseter)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Change of Plans

Em outro momento, fiz comentários sobre o planejamento, e todos sabemos que isso é importante. Assim como é importante estar preparado para todas as alterações que podem ocorrer, graças ao acaso ou outros fatores.

Vamos usar uma metáfora.



Há tempos, eu fiquei de comprar um vinho verde. Havia experimentado e queria que outras pessoas experimentassem também. O plano original era beber algum dia com uma pessoa amada.

Ai houve uma mudança.

Depois, imaginei tomar esse vinho para comemorar uma data que imaginei ser muito importante. Bem, pelo menos para mim foi.

Ai houve uma mudança.

Hoje, espero tomar esse vinho para comemorar minha nova moradia. Ainda com uma pessoa amada.

Mais pode haver mudanças...

Esse é um exemplo de como as coisas podem ser alteradas. E como é preciso estar pronto para elas. Porque, se não puder comemorar minha nova moradia, o vinho terá outra finalidade...

So be it.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

(Re)Planning

O planejamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.

Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais freqüência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente.

Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de planos ótimos.

É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões.

...

Entretanto, o que nenhum plano leva em consideração é a aleatoriedade. Não os desvios previstos no caminho, mas algo quer realmente afeta a estrutura básica do que foi planejado. E que pede um replanejamento. Analisando novamente as possibilidades, balanceando fatores e, de novo, temendo aleatoriedades...

So be it.